PAGES

Twitter Pinterest Instagram BlogLovin Email

Conflict Management - Part II

Monday, July 7, 2014

So in my last post we talked about basic rules to establish healthy social relationships, and I hope that those steps were useful for you all, so today I’m gonna talk about the real conflict management.

When there’s a conflict what should we do?

Avoid the conflict/ Ignore
It’s funny right? I told you I was gonna talk about managing conflict and here I am telling you to avoid and ignore it! Well, we have to be wise, and sometimes we have to give a step back. No! You’re not being coward. Haven’t you ever heard “step back from the precipice”? Sometimes the conflict emerge because someone is having a bad day, and we all have those bad days once in a while, so we should be patient and tolerant like I told you yesterday to be. Pretend that nothing is wrong, and keep the good mood.

Language
No matter what, keep your level! Don’t yell, use slang or any other inappropriate language. Don’t descend to a lower level to mark a position. We can say the same thing in a polite and firmly way. You don’t need a hysterical attitude; excuse the expression, to make your point.
Remember that the way and the tone we use when we speak will define if we get other people cooperation.

Impose Limits
Sometimes it’s necessary to impose limits in a conflict. Make it clear that not everything is allowed and that there are some things you wouldn’t like seeing happening again. Once again! Attention to the level and language!

The “C” Day - Confrontation
Patience has its limits, and when an unpleasant situation becomes recurrent, sometimes the best way to put an end to it is confrontation. Explain your point of view and why a certain situation bothers you. It becomes important for the other person to realize that the situation has been identified as being unpleasant and the injured person imposed. However, it is polite to do so in private. You don’t need an audience to watch. My parents taught me that praise should be made ​​in public and criticism in private and in my opinion it’s much more friendly and elegant that way, but I understand that sometimes the context don’t’ allow such "care".

Ontem falei-vos sobre como estabelecer relações sociais saudáveis e espero que todos tenham achado o tema pertinente e que as dicas vos tenham sido uteis. Hoje iremos falar do conflito propriamente dito e do que fazer quando ele surge.


No último post falei-vos sobre regras básicas para estabelecer relações sociais saudáveis, e espero que as dicas vos tenham sido uteis. Hoje o tema centra-se na gestão do conflito propriamente dita.

Perante o conflito. Como agir?

Evitar o conflito q.b/ Ignorar na medida do possível
Sejamos sensatos, por vezes é mais fácil evitar o conflito. Todos nós temos os nossos dias menos bons e a pessoa que o gerou pode estar a ter um desses dias pelo que não ganhamos nada com uma discussão. Finjam que nada de grave aconteceu. Tentem manter a cabeça erguida e a boa disposição e procurem solucionar as coisas sem que haja um confronto direto. Não! Não é ser cobarde, nunca ouviram aquele célebre frase que quando se está a beira de um precipício a única solução é dar um passo atrás?

Atender à linguagem
Aconteça o que acontecer, mantenham o nível. Não gritem, não utilizei o calão ou qualquer outra linguagem menos própria. Nada de descer a um nível baixo para marcar uma posição. A mensagem que queremos que chegue ao nosso recetor, pode ser transmitida com educação e firmeza, não é por uma atitude mais histérica, desculpem-me a expressão, que ela será apreendida com mais eficácia. Lembrem-se que o modo como entoamos a nossa voz vai definir se conseguimos ou não a cooperação do próximo.

Impor limites
Por vezes perante um conflito poderá ser necessário impor limites. Significa deixar bem claro que nem tudo é permitido, que há coisas que não admitimos e que não gostávamos que se voltassem a repetir. Uma vez mais lembro-vos:  atenção ao nível e à linguagem. 

O dia "C" - O Confronto
A paciência tem limites! Quando uma situação desagradável se torna recorrente,  por vezes a melhor forma de por um fim à mesma é o confronto. Explicar o nosso ponto de vista e o porquê de uma dada situação nos incomodar, torna-se importante para que a outra pessoa perceba que a situação foi identificada como sendo desagradável e que a pessoa lesada, chamemos-lhe assim, se impôs. Contudo, é de bom-tom fazê-lo em privado. Não é necessário ter uma plateia a assistir. Sempre me ensinaram que os elogios deverão ser feitos em público e as críticas em privado e acho que é muito mais cordial e elegante assim, mas compreendo que o contexto possa não permitir tais "cuidados". 

Conflict Management - Part I

Friday, July 4, 2014


A few weeks ago I started reading articles about conflict management, because I’ve just realized how important and useful that is. Every single day we deal with every kind of people, with different thoughts and actions and we can’t expect them to be just like us. So, as we can’t argue and disagree with them all the time, we have to find strategies in order to keep the good environment.

General Conduct to Establish Healthy Social Relationships

Listen
Learn how to listen is one of the most important steps to get good and healthy relationships. It means we respect the one who talks and what it has to say really matters to us. If you learn how to listen you’ll be listened by others as well. It’s like a cycle were everyone feels important somehow and that their opinions are really important to the group/team.

Think twice before talking
It’s really easy to express our opinions about everything, and everyone, and we don’t do it in a mean way, in fact we’re free to express our thoughts. However, we must question ourselves if what we have to say is really that important to be talked about. More, if it’s even true what we’re saying, because sometimes we talk about what we’ve heard and most of the time it isn’t 100% true. So in my personal opinion we should stop for a second or two and question ourselves if our opinion will serve to exchange ideas and points of views in a healthy way or if it’ll just foster intrigue and gossips.

Be Patient & Tolerant
Everyone is different and as a matter of fact they don’t think and act the same way so we have to be patient and tolerant, and being that will be avoiding becoming bitter and nasty people, constantly frustrated and angry with everyone. In fact, it’s a strategy to protect ourselves, because we’ll be enjoying life in a much better way and that behavior will be reflected in the behavior of people around us.

Don’t impose your beliefs/ Have an open mind
The same message can be transmitted in several ways causing different reactions depending on the way we do it. It’s up to you to choose what reaction you want to get.
We can share our opinions without offending or disrespecting the one who listen us. How many times we’re so convicted about something that we can’t give a step back to look at the subject in a different perspective? How many times that only happens when someone confront us and share other opinion about that same subject?
If we are rigid and inflexible in our points of view: 1st after a while no one wants to continue the conversation, because they feel they’re not being heard and it generates an unpleasant environment, 2nd we are losing a great opportunity to "get out the box "and learn from what other people have to give us.

Há uns tempos para cá tenho me dedicado um pouco mais à questão: gestão de conflitos, talvez porque só agora percebi a sua importância e utilidade nas relações do dia-a-dia. A verdade é que todos os dias me deparo com pessoas com diferentes personalidades, diferentes modos de pensar e de agir, e se decidimos obrigar todas as pessoas da nossa convivência diária, seja em termos das nossas relações pessoais, quer das nossas relações profissionais, a pensarem e a agirem da mesma forma que nós, facilmente iremos entrar em conflito. Por isso, e como não podemos/devemos andar constantemente a brigar com todos pelas suas opiniões e ações contrárias às nossas, surge a questão fundamental. O que fazer? 

Como estabelecer relações sociais saudáveis:

Saber ouvir
Significa respeitar quem nos dirige a palavra, demonstrar que o que têm para dizer importa, que estamos atentos. A maior vantagem de saber ouvir é a retribuição do gesto quando falamos. No fundo é um comportamento com efeito cíclico, se ouvirmos, seremos mais facilmente ouvidos e todos sentem que são importantes de alguma forma e que as suas opiniões têm de facto algum valor. 

Pensar antes de falar
Facilmente caímos na tentação de opinar sobre tudo e todos, às vezes quase que de forma inata e sem refletirmos e com isto não quero dizer que seja com malícia. Na verdade todos nós somos livres para expressar as nossas opiniões. No entanto, há assuntos perante os quais devemos refletir por um ou dois segundos e questionarmo-nos se o que temos para dizer é assim tão importante, ou se é mesmo verdade, isto porque por vezes comentamos o que ouvimos dizer e acabamos por não ter 100% de certeza sobre a veracidade dos comentários. Por isso, na minha opinião, nada como fazer uma pausa para refletir sobre o verdadeiro objetivo do que vamos dizer. Servirá para trocar ideias e ter outros pontos de vista sobre um dado assunto? Ou estarei somente a fomentar a intriga e os mexericos?

Ser paciente/tolerante
As pessoas são todas diferentes e como tal não pensam, nem agem da mesma forma que nós, logo não podemos exigir que assim seja. Ao sermos mais pacientes e tolerantes, estamos a evitar tornarmo-nos pessoas amargas, frustradas e constantemente irritadas. Na verdade, estamos a fazer bem a nós mesmos porque acabamos por aproveitar mais o momento, sem ficarmos aborrecidos e isso reflete-se no comportamento das pessoas que nos rodeiam.

Não impor aos outros as nossas convicções/ter uma mente aberta para olhar para o tema com outra perspetiva
Sempre defendi que uma dada mensagem pode ser transmitida de diversas formas causando por isso diferentes reações e cabe a cada um de nós escolher qual a reação que pretende obter. Podemos partilhar a nossa opinião sem ofender ou desrespeitar quem nos ouve, dando lugar à troca de ideias e a uma discussão saudável onde todos ficam a ganhar. Quantas vezes estamos tão convictos de algo que não somos capazes de nos afastarmos do assunto para vê-lo com outra perspetiva. Quantas vezes isso só acaba por acontecer quando alguém nos chama a atenção para tal e partilha outra opinião a respeito desse mesmo assunto? Uma opinião que até a data nunca havíamos tido por estarmos tão envolvidos no mesmo? Se formos rígidos e inflexíveis nos nossos pontos de vista: 1º ao fim de um certo tempo já ninguém quer continuar a conversa porque sente que não está a ser ouvido e gera-se um ambiente desagradável, 2º estamos a perder uma excelente oportunidade para “sair da caixa” e aprender com o que as outras pessoas têm para nos dar.


Hover to Pin

 
Designed with ♥ by Nudge Media Design